domingo, 20 de junho de 2010

Férias (1) : pousadas em Monte Verde, MG


Férias???? Que tal viajar para o sul de Minas Gerais. Para quem gosta de natureza, uma sugestão bacana é conhecer Monte Verde, distrito de Camanducaia, MG.
Pão de queijo, doce de leite, e outras referências clássicas da cidade das montanhas de Minas Gerais são apenas o primeiro passo para inspirá-lo. Por lá, é possível conhecer casas e pousadas que certamente inspiram as boas práticas da construção sustentável. Alem disso, as casas de inverno são um show! Tenho certeza que você vai gostar!
Mas vá preparando bastante agasalhos para enfrentar o frio. Recentemente, Monte Verde foi a cidade mais fria do Brasil. Os jornais apontavam
-1,3º - recorde de baixa temperatura na País. Vale levar: Luvas, touca, cachecol, casaco de lã, "moda cebola", camadas e mais camadas de roupa para esquentar.
Aqui estão algumas sugestões de pousadas da arquiteta Xinha Carvalho, da região. São interassantes e com preços bons garantindo destaque enre outras de Monte Verde, MG:
- Estalagem Monte Verde: 35 3438 1654 (Café da manhã delicioso!)
- Pousada Boa Montanha: 35 3438 1732
- Pousada O Cantinho da Raposa: 35 34381540
- Pousada Locanda Belvedere: 35 3438 1225 (Inusitada... tem o Museu da MPB com vitrola e vários vinis...)
- Pousada Ricanto Amore Mio: 35 3438 1296
- Pousada Carícia do Vento: 35 3438 2828 (+ cara, mas conforteavel demais)
- Pousada Banivas: 35 3438 1754 (Bem central)
- Pousada Ana Terra: 35 3438 1197
- Pousada Nico on the hill: 35 3438 1730
- Chalés Bucarest: 35 3438 1194
- Pousada Jardim Monte Verde: 35 3438 1350 (Linda!)
Dê uma olhada no site: www.monteverdemg.com

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

microblogs para empresas

Recentemente, recebi na EXAME uma mensagem de um leitor interessado em mais informações sobre a reportagem "O enigma dos microblogs", da jornalista Camila Fusco.

A matéria falava que os blogs são a representação máxima da democratização de expressão na internetos e que existem mais de 70 milhões de blogs em atividade, e mais 120 000 são criados a cada dia. Para quem quiser ler é só clicar ---> http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0910/tecnologia/m0149701.html
A Camila complementou a matéria comentando de outras empresas.....
"Uma delas é a Carnival Cruise Lines – do ramo de turismo – que aderiu à ferramenta de microblogging para informar os clientes sobre novidades da companhia e também sobre promoções. Uma das políticas da empresa também é responder diretamente a todas as mensagens enviadas pelos usuários. Isso porque, no Twitter, o usuário pode escolher se comunicar com seus contatos de forma direta, além dos posts. Na prática, o usuário pode entrar na página do cliente e deixar uma mensagem personalizada para ele. Dell, Jet Blue – citados na matéria – e Carnival Cruise Lines são os principais exemplos apontados pela consultoria Forrester Research. Além dessas, não tem nenhuma outra iniciativa de destaque".

por hoje é isso!!!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Filmes ...comemorações japonesas...parte 1

Era uma Vez em Tóquio - Yasujiro Ozu

Yasujiro Ozu é considerado um dos maiores nomes da história do cinema japonês.
Era Uma Vez em Tóquio faz parte da fase em que conta histórias partem do cotidiano das famílias japonesas para falar de assuntos como juventude e velhice, vida e morte e, sobretudo, a tensão entre tradição e modernidade (a pauta do Japão invadido pela cultura ocidental dos vencedores da guerra, no caso, os Estados Unidos).
Se o lugar-comum (inclusive no Japão) dizia que Akira Kurosawa era “ocidentalizado”, com seus filmes espetaculares e ágeis, o minimalismo e o tom contemplativo do cinema de Ozu fazem dele “o mais japonês dos cineastas japoneses”, segundo as convenções. O fato é que um cineasta ocidental por excelência, como Steven Spielberg, pegou emprestado um recurso de Ozu para rodar o seu clássico E.T. – O Extraterrestre (1982). O longa é filmado com câmera baixa, para outros propósitos: traduzir na tela o ponto de vista da criança. Uma indireta homenagem a um cineasta que até mesmo no Japão era considerado extremamente conservador, num momento em que, além de Kurosawa, havia outro, mais dinâmico, Kenji Mizoguchi. E, anos antes de sua morte, em 1962, diretores como Seijun Suzuki e Shohei Imamura arriscavam-se naquilo que seria a Nouvelle Vague japonesa. O maior legado de Ozu é tratar, de maneira inédita, a ocidentalização do Japão com um rigor raras vezes visto na história do cinema.

domingo, 7 de outubro de 2007

Assim era Maquiavel

Os homens são todos ingratos, volúveis, simuladores, covardes, ambiciosos. Quando se tem poder não há necessidade de negociar, pois as falsidades são permitidas aos poderosos. Esses são alguns dos conselhos e opiniões de Nicolau Maquiavel em O Príncipe, obra concluída no ano de 1513.

Para entender as reais intenções de Maquiavel ao propor medidas tirânicas é preciso conhecer vários dos episódios do período renascentista, que foi tão esplendoroso quanto conflituoso.

O Renascimento foi uma época de transição, marcada pela crise da consciência, da política e da religião. Como resultado da primeira crise apresentada surge um homem novo que valorizava a capacidade da razão humana para conhecer e transformar a realidade. Em suma, agonizava a visão teocêntrica do homem medieval e, ascendia a percepção dos humanistas voltada para a capacidade de observação e a experiência.

Não foi por acaso que Maquiavel, originário da cidade de Florença, teve inspiração para escrever sua grande obra. Essa cidade, como era o coração do pensamento intelectual renascentista e também cenário de rivalidades familiares, conspirações, traições e alianças em função do poder de tantos personagens marcantes como César Bórgia, Soderini, Savanarola, a célebre família Médici e seus poderosos inimigos da família Pazzi e tantas outros florentinos que renascem em seus escritos.

A republica florentina, numa tendência acompanhada por outras cidades-estado da Itália, sucedam-se às custas sórdidas artimanhas de chefes militares mercenários, chamados condottiere ou das famílias detentoras de poder político e econômico. Os Médici eram pertencentes da classe de ricos mercadores que a partir dos lucros do comércio realizado no mar mediterrâneo, desde a baixa Idade Media, fundaram bancos internacionais, que por sua vez impulsionava o pensamento humanista.

Pensamento que, se por um lado, incentivou a retomada da busca pelo total potencial humano e despertou a consciência ao individualismo, a liberdade e a capacidade criativa, por outro, muito serviu para muitos sucumbissem ao abismo da corrupção, da vaidade e da cobiça, características do déspostas e tiranos. Para entender as reais intenções de Maquiavel ao propor medidas tirânicas é preciso , ainda, se dar conta do seu profundo patriotismo. E, como um patriota esse florentino se preocupava com a constituição de uma nação italiana. Aqui vale a pena lembrar que, Sebastiam de Grazia, explica originalmente o termo italiano se referir aos antigos povos da península durante a antiguidade. Mas, a despeito de se identificar como um italiano, Maquiavel era contrário as cidades inimigas de Florença, como Veneza e Milão. Logo, a partir deste paradoxo que não ultrapassa os conselhos do bom senso, ele preocupa-se mesmo é com a defesa dos interesses “italianos” contra os ataques e invasões dos outros povos, o francês e espanhol, denominado por ele como bárbaros.

Por conseguinte, em sua tese, diante dessas adversidades e em um momento de corrupção e desordem o melhor a fazer era apelar para os principados novos, os quais seriam os únicos capazes de seguir suas táticas, e quem sabe, unificar a Itália, repetindo o exemplo do império Romano.

sábado, 6 de outubro de 2007

Paradoxos n. 5 - publicação Mackenzie.

Foto do dia da comemoração pela publicação da Paradoxos n. 5 (As 4 capas representam o norte, sul, leste e oeste ..caminhos de leitura da revista e muitos outros...e no centro da revista está um CD com músicas que sonorizam as matérias).

eNTRE AS MELHORES REPORTAGENS da revista...

Fernanda Vicentini em ...Jornalismo Ciência Exata...uma tragédia da previsibilidade - a explicação sobre o Telepoemas.

Uma reflexão sobre o jornalismo moderno. A seguir trechos da matéria:


" Em 30 de outubro de 1938, um jovem 23 anos colocou em prática o que poderiamos chamar de jornalismo-matemática. A idéia era misturar ficção com a credibilidade do jornalismo adequadendo o conteúdo à forma."

Esse jovem era Orson Welles que ao ler durante uma transmissão radiofônica o romance A Guerra dos Mundos , de H.G. Wells provocou pânico nos ouvintes norte-americanos. Dos 6 milhôes de ouvintes, um sexto não percebeu que aquela era apenas uma brincadeira e não uma verdadeira invasão de extraterrestres .
Welles provou por a+b que a amplitude dos meios de comunicação de massa são capazes de tornar um fato, por mais fictício que pareça, totalmete plaúsível e até inquestionável.

Veja agora o video do Telepoemas que dialoga com reflexões expostas por Fernanda em seu artigo.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O outro lado dos Transgênicos

Qual será a verdade dos transgênicos? Será que por gerar maior produtividade nas lavouras esse organismo modificado deve ser liberado para consumo , ainda que , possa provocar um risco à nossa saúde?
Uma única certeza até o que pude estudar e ler é que há forte presença de sistema de informação pouco transparente e que leva a população a imensas incertezas quanto aos prós e contras do uso dos transgênicos.
Por incrível que pareça, os avanços tecnológicos alter
aram o sistema alimentar de um modo devastador. E, isso promoveu entrarmos em contato com o lado obscuro da ciência: As pesquisas não são capazes de prever quais os danos aos humanos que inserirem esses alimentos modificados.
E, para piorar o Greenpeace apoiado por um novo estudo da publicação norte-americana Archives of Environmental Contamination and Toxicology comprovou que um tipo de milho geneticamente alterado, o MON-863, produzido pela Multinacional Monsanto estaria intoxicando rins e fígado de ratos ratos alimentados com o produto. É bom ressaltar que, esse MON-863 foi liberado para consumo nas Filipinas desde 2003.
E as multinacionais que patentearam o uso das sementes transgênicas são também produtoras de inseticidas, herbicidas e fungicidas. Elas aproveitam-se do uso dos transgênicos para favorecer a venda de seus próprios agrotóxicos, pois o organismo transgênico é feito resistente ao herbicida geral, produzido por uma multinacional, e passa a necessitar de um herbicida especifico. Como resultado mais direto, o pequeno agricultor torna-se dependente das grandes empresas. Isso parece muito grave quando sabemos que na América Latina os pequenos agricultores são responsáveis por grande parte da produção de grãos.
Contudo, para a bióloga brasileira Ana Paula Pimentel Costa, que é associada ao Projeto Genoma da Cana-de-açúcar os organismos modificados não surgiram a troco de nada. Ela não nega que foi o interesse comercial das grandes empresas produtoras de sementes que impulsionou as pesquisas sobre os transgênicos. Mesmo assim, o pequeno produtor poderia lucrar com as sementes modificadas. “A Embrapa desenvolveu um feijão transgênico que é resistente ao vírus que diminuía em muito a produção e isso auxilia no ganho de renda”.
Visões como essa devem ter contribuído para a implementação dos transgênicos nas lavouras brasileiras. Provavelmente, a dificuldade de formular uma política pública para esse tema tão controverso possibilitou que um projeto que criava severas restrições ao plantio dos transgênicos sofresse com a morosidade das instituições no país. O projeto que estava no Congresso, desde outubro de 2003, não foi suficiente para evitar que agricultores oportunistas e ambiciosos cultivassem soja geneticamente modificada em solo nacional. Como prêmio para esses agricultores “fora da lei” o governo sancionou medida provisória que garantiu a continuidade dessas colheitas transgênicas. Legalizando o ilegal.
Decisões bem mais sérias e sensíveis aos problemas e incertezas foram tomadas em solo europeu. A França, por exemplo, proibiu o cultivo do milho “Mon 810”, em seu território, único, aliás, que é autorizado para cultivo em todo o território da União Européia.
A realidade brasileira parece bem mais aberta. Dá valor a entusiastas dos transgênicos como Norman Ernest Borlaug e as instituições que conduzem programas de pesquisa. Esses atores sociais, em geral, dizem não haver outra forma de aumentar a produção de alimentos e assim, melhorar as condições dos mais pobres, que não seja abrir-se para a biotecnologia. Mas, pense bem:
ainda que seja inquestíonavel a necessidade de acabarmos com a fome no Brasil será que antes de investir nos transgênicos não seria melhor tentar diminuir a ineficiência dos processos de produção e comercialização e os índices de desperdício de alimentos no Brasil. Bom, no fim só posso concluir dizer o óbvio: o brasileiro joga fora muita comida que poderia ser aproveitada e não sabe mesmo o que anda consumindo por aí.